02º Grupo

Tema: Viadutos e moradores de rua – Belo Horizonte e Londres

Blog: http://londresebelohorizonte.blogspot.com/

a)    Como o grupo desenvolveu o tema?

O grupo primeiramente fez uma análise da situação urbana das cidades em estudo (Londres e Belo Horizonte), para isso, fizeram uma análise dos conflitos em Londres no sec. XIX, com base no livro Londres e Paris no sec. XIX, o espetáculo da pobreza de M.S Bresciani. Depois abrangem a pesquisa para o estudo da imagem urbana de Belo Horizonte fazendo uma análise desde a Proclamação da Republica, em 1889, a ideia do progresso de Minas Gerais, criação de Belo Horizonte como capital até atualmente.

Pesquisam também sobre a inserção e a utilização dos viadutos nos espaços urbanos, com essa pesquisa pode-se notar a importância do metrô em Londres e por isso aprofundam a pesquisa com um documentário que mostra a historia deles. Mesmo que a maioria dos metrôs sejam subterrâneos é possível encontrar no meio urbano pontes e viadutos que nos séculos de expansão urbana serviu de abrigo para moradores de rua. Londres é um exemplo de potência na utilização comercial de viadutos, o que não é presenciado nas cidades brasileiras, onde se nota que os viadutos são em sua maioria sujos e perigosos.

Para entenderem melhor a situação dos moradores de rua o grupo analisa primeira mente o crescimento da economia, da cidade e da pobreza, para assim apresentarem sobre os moradores de rua de Belo Horizonte e Londres e colocam também algumas opções pelas quais a maioria dos moradores de rua  moram na rua.

b)    Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

 

O grupo antes de analisar as cidades em estudo eles analisaram o tema de uma forma geral abrangendo varias outras regiões. O grupo compara uma cidade brasileira- Belo Horizonte e uma Europeia – Londres, mostrando as suas diferenças e justificando o por que em alguns aspectos são tão diferentes e em outros tão iguais. Londres ocupa os viadutos com áreas de lazer, com rampas de skate, apresentações de shows, comércios, feiras, entre outros. Já em Belo Horizonte a ocupação dos viadutos para lazer é muito pouco frequente, pois a maioria não parece representar um espaço de interesse publico, sendo assim abrigo dos moradores de rua e mendigos, local onde se utiliza drogas, em geral um ambiente sujo e perigoso. No entanto, a relação dos moradores de rua não é algo presente somente em Belo Horizonte, Brasil, atinge também Londres, onde os moradores de rua passam frio por causa da temperatura. Os moradores de rua em Londres também se adaptam ao ambiente e muitas vezes acabam não querendo sair da rua, caso comum também no Brasil.

c) Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justfique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

Inserção e utilização dos viadutos nos espaços urbanos

Londres possui o sistema de metrô mais antigo do mundo, o qual atende 275 estações as suas diversas linhas conectam Londres a outras cidade dentro da Inglaterra e fora dela também como a Escócia e França. Com o tempo a necessidade de locomoção aumentou aumentando assim o numero de linhas, mesmo com os transtornos das suas construções, muito desses equipamentos se tornaram símbolos e atrações turísticas que contam a história da cidade. Mesmo a maioria das linhas férreas transitarem por debaixo da terra, é possível encontrar varias pontes, e viadutos por toda a cidade. Na época da expansão urbana os viadutos seviram como moradia para moradores de rua, no entanto atualmente pode-se encontrar vários tipos de ocupações nesses espaços, como livrarias, cafés, teatros, galeria de arte, feiras ao ar livre, entre outros.

Já no Brasil e especificamente em Belo Horizonte, os viadutos raramente possuem alguma ocupação que não seja a de abrigo para moradores de rua e usuários de drogas. São em sua maioria ambientes sujos e perigosos. Nos viadutos de BH  já tiveram shows de musica entre outras atrações , mas as poucas atrações existentes nesses locais não são financiadas ou apoiadas pelo poder publico, fazendo assim com que a sociedade perca o interesse por essas áreas. Isso nos faz perguntar o porque o poder publico não se interessa mais por essas área, que é bom lembrar, fazem parte do ambiente urbano da cidade.

Pista de skate construída debaixo do viaduto – metrô de Londres.

 

London Bridge Experience – espetáculos que acontecem sob a estação London Bridge.

 Justificativa imagens: As fotografias mostra ocupaçoes diferenciadas de viadutos

Moradores de rua da Capital Mineira

Como o planejamento da cidade de Belo Horizonte não previu o crescimento extremo da capital, e na dec. de 90 iniciava-se a especulação imobiliária e com a valorização do espaço urbano intensificando e a valorização de lotes na cidade, a população menos favorecida teve que se mudar para os arredores da cidade, onde não havia infraestrutura básica e regularização fundiária. Isso faz com que pessoas com baixas condições de arcar com custos urbanísticos busquem ocupar ilegalmente áreas publicas e particulares como morros, viadutos e ruas. A Prefeitura de BH possui programas para ajudar os moradores de rua. Existem abrigos na cidade, porem nenhum atinge a sua capacidade máxima. O que nos leva a perguntar, o porque, já que existe muito mais morador de rua do que vagas nos abrigos. Os moradores de rua sentem presos nos abrigos. Nas ruas eles não possuem nada que os prendam a horários ou outra regras como não beber ou usar drogas, e muitos moradores de rua não se adaptam a isso.

Estima-se que na capital vivam aproximadamente 1,2 mil pessoas nas ruas e sob viadutos em condições de miséria. Precisaria buscar formas de reinserção dessa população à sociedade para assim tirarem dessa miséria. Dar suporte desde criança, dando educação, esporte e lazer, e os adultos dando formação de profissionais para inserção no mercado de trabalho. “Sem acesso aos cuidados básicos de saúde, educação e emprego, a população de rua não enxerga possibilidade e perspectivas futuras”.

 

Justificativa imagens: As fotografias mostram a realidade da população de rua.

03º Grupo

Tema: Fronteiras – Condominios – Novas Periferias Metropolitanas

Blog: http://fronteiraurbana.blogspot.com/

a)     como o grupo desenvolveu o tema?

     O grupo inicia a discussão explicando a necessidade de se desenvolver uma cidade jardim e apresentando as duas correntes predominantes em 1900: Modelo Progressista (Ex: Falanstério De Fourier E Vila De Owen) e o Modelo Culturalista ( Ex: Lechtworth). Após a 1ª Guerra Mundial esse modelo se expande  no mundo, mas  a sua essência é modificada e hoje elas são representadas pelos  nossos Condomínios. Concluem comparando os Condomínios  Brasileiros com os Condomínios Americanos (já que nós inspiramos neles) e fazendo uma crítica a esse modo de vida.

b)     Como foram feitas as correlacões entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

     O grupo compara os Condomínios Brasileiros com os Americanos, já que somos fortemente influênciados pelo American Way of Life, e depois fazem uma crítica aos condomínios de Nova Lima, que estão presentes na Grande BH e fazem parte do nosso Cotidiano.

     Nos EUA, mais da metade da população (classe alta, média e baixa) moram em Condomínios, que na verdade são minicidades, por serem mais próximos da natureza e suficientemente próximos aos centros urbanos. Esse modo de vida é muito representado em filmes e o  governo americano investe  mais nessas minicidades do que nas cidades propriamente ditas.

     Já no Brasil esses condominios, semelhantes ao modelo americano, estão sendo cada vez mais procurados, pois a população busca qualidade de vida, segurança e homogeneização. Mas uma grande parte deles possui um défict de transporte, energia e saneamento, que obviamente não são apresentados no marketing de venda. Além de que no Brasil não possui legislação especifica, então a lei que vale é a do Condominio.

     Na grande BH nós temos o Município de Nova Lima aonde os Condomínios de Luxo, tanto horizontais como verticais, estão cada vez mais presentes.  Algumas  caracteristicas marcam esse espaço: medo do entorno (muros imensos, cerca elétrica, segurança, guaritas, alarmes…), símbolo de status, falsa sensação de segurança, liberdade e qualidade de vida e principalmente permitem aos seus morados viverem alienados.

c) Escolha duas situacões, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justfique, com um texto de dois paragrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

 

 

      A foto ilustra a desigualdade social presente nas cidades, pois apesar da Favela e do Condomínio Vertical estarem próximos físicamente entre eles existe uma enorme barreira social, política e econômica. A Favela abriga uma maior quantidade de pessoas, mas possui uma área igual ou menor a do Edifício e nenhuma área de lazer. Enquanto o mesmo possui quadras, piscinas, churrasqueiras, entre outras formas de entretenimento.

     O mais impressionante é que os privilegiados são as pessoas que podem pagar para ter conforto, lazer, diversão, entre outras coisas. Enquanto quem realmente precisa fica a mercê da boa vontade do governo, da política e dos privilegiados.

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 O marketing possui um poder inquestionável em uma sociedade capitalista, pois nós não compramos apenas o produto e sim o que ele reprenta. No caso dos Condomínios eles representam a sensação de segurança, liberdade, uma  área de lazer completa, status e lógico uma vida perfeita.  

    Mas é isso que ocorre?? Que segurança é essa que nós obriga a viver entre muros imensos, com câmeras em todos os lados, seguranças e guaritas?? E que história é essa de uma casa ou um apartamento conseguir garantir uma vida perfeita??  A única coisa que esse tipo de Condomínio realmente consegue garantir é uma relação alienada com a cidade. Existe muita desigualdade social e se começarmos a nós isolar e fingir que ela não existe nós iremos viver em uma bolha de fantasias e ilusões. E então, o que  realmente estamos comprando?

 

 

 

04º Grupo

Grupo 4: Fronteiras e Condomínios

Cidades estudadas: São Paulo e Palestina

A) Como o grupo desenvolveu o tema? Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

O grupo desenvolve o tema em cima do livro A cidade dos muros da autora Teresa Caldeira, que é referente à cidade de são Paulo e a
pesquisas históricas sobre a Palestina e suas fronteiras. A apresentação é iniciada com uma frase que marca bem o tema defendido pelo grupo
“Antes de eu construir um muro deveria saber O que estou cercando para dentro ou cercando para fora,
E quem eu gostaria de afrontar.”( FROST, Mending Wall, 1930); eles nos apresentam definições de enclaves fortificados, gueto e clusters, que
serão usadas ao longo da apresentação do tema.

 

 

b) Como foram feitas as correlacões entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

Ao longo da apresentação é explicitada com clareza a evolução urbana da cidade de São Paulo e como foi o surgimento de suas
fronteiras, não só físicas mais sociais também e como é hoje as fronteiras na Palestina e seus modelos de condomínios.A correlação
do Brasil e do mundo é que o motivo para que as pessoas busquem o condomínio é sempre o mesmo a busca da segurança, comodidade
e fujam da realidade da cidade, criando a partir de fronteiras físicas fronteiras sociais ( são citados exemplos de condomínios pelo mundo
Gated Communities – Estados Unidos,Condomínios – Chile,Countries – Argentina, Condomínios Fechados – Brasil).

 

 

c) Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois
parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

-Surgimento de Condomínios e Enclaves Fortificados em São Paulo:

O grupo apresenta como a evolução da cidade, a especulação imobiliária, a necessidade de segurança e fuga da realidade resulta no surgimento de enclaves fortificados, a definição usada por eles para esse termo é: São propriedades privadas para o uso coletivo e enfatizam o valor do que é privado e restrito ao mesmo tempo em que desvalorizam o que é público, são fisicamente demarcados e isolados por muros.

A partir daí fica claro como a cidade antes concentrada no centro e segregada por tipos de moradia, se torna uma cidade dispersa e verticalizada e totalmente isolada por muros, que foi a partir do aumento do índice de crime violento que a classe alta e média se rende aos muros e a moradia nas periferias e se isola onde somente ela consegue chegar. Fronteira de origem econômica e social se enquadra perfeitamente no tripé estudado ao longo do período.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-Fronteira física, religiosa e política da palestina:

O grupo aborda principalmente a evolução histórica dos conflitos entre a Palestina e Israel. São palestinos lutando por seus direitos sobre seu território contra os judeus. É um conflito que se inicia religioso, que também envolve a política, já que lá não se separa a religião do governo gerando assim uma fronteira física: o muro da Cisjordânia que esta sendo construído pelo estado de Israel, que alega ter um propósito para isolar palestinos, que é para evitar a infiltração de terroristas no seu território, já os palestinos alegam que israelenses fazem isso para tomar parte de seus territórios.

Nos 35 anos de ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, Israel criou mais de duas centenas de “Assentamentos de Colonos”, principalmente no território da Cisjordânia. Isso tudo propositalmente para tentar tomar o espaço que é pertencente dos palestinos. Para confisca-las, Israel declarou que tais terras eram baldias, ou que pertenciam a refugiados ou pessoas ausentes depois da guerra de 1967. Calcula-se que hoje vivem 200.000 israelitas na Cisjordânia, ao lado de cerca de 2.000.000 de palestinos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

05º Grupo

Grupo 5: Favela e saneamento básico

a)    Como o grupo desenvolveu o tema?

Inicia-se com a discussão do que é uma favela: Favelas são assentamentos humanos espontâneos e não convencionais, ocupam áreas de domínio público ou particulares abandonadas, são carentes de arruamento e serviços de saneamento básico e são urbanizadas pelas auto construções. Mostram que a favelização é uma consequência da revolução industrial, que traz uma migração em massa para o meio urbano para o novo estilo de vida, com especulação imobiliária decorrente do crescimento das cidades.

No geral, o grupo apenas citou exemplos de grandes favelas no Brasil e no mundo, não aprofundando mais em conceitos diversos e em cunho social e econômico.

 

 

 

 

 

 

 

 

b)    Como foram feitas as correlacões entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

Foi apresentado primeiro em Belo Horizonte, contando a história da cidade e da falta de planejamento para os operários após o término da construção da capital. Foi estudada a favela do Morro das Pedras, onde as primeiras ocupações datam de 1935 a 1938, quando o Prefeito Otacílio Negrão de Lima transferiu moradores das favelas existentes nos bairros Barroca e Santo Agostinho para o Morro das Pedras. As primeiras casas eram construídas com tábuas, latas e papelão, sem qualquer infra-estrutura. Na década de 30 foi implantado o Sanatório Morro das Pedras, que, posteriormente, tornou-se a Associação dos Tuberculosos Operários e Sanatório Marques Lisboa, onde hoje, funciona o atual Hospital Madre Teresa. Em 1971 uma explosão no Lixão matou dezenas de pessoas. Somente após o acidente é que o poder público aprovou um Plano Diretor de Limpeza Urbana e, em 1973, foi criada a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU).

Outra cidade estudada foi Rio de Janeiro. É apresentado o início da favelização na cidade, que começou na Guerra de Canudos, em 1900 com o retorno dos soldados, e a consequente falta de salário, e com a modernização da cidade. Foram apresentadas comunidades como Cidade de Deus e Favela da Rocinha, duas das mais conhecidas na cidade. Os interesses elitistas sempre foram mais fortes dado que as remoções e as políticas de urbanização sempre se deram em locais mais próximos de bairros de classe média alta. Não houve ações que atingissem a raiz do problema, nem companhamento adequado nos programas criados. Como dito por Mike Davis, a globalização capitalista gera um excedente coletivo sem volta para o mercado de trabalho.

 

 

c)    Escolha duas situacões, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justfique, com um texto de dois paragrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

– Intervenção: Ocupação do complexo do alemão

A proposta do governo era transformar o morro em um ponto turístico da cidade. Para isso, foram feitas obras e tentativas de melhorias como construção do teleférico com recursos do Pac, com extensão de 3.5 km. Moradores cadastrados teriam passagem gratuita de ida e volta diária.

As consequências  são a valorização dos imóveis na região do Complexo do Alemão, que chegou a 50%. Esse ganho não vem para a população já que muitas casas não regularizadas são removidas em prol das “ melhorias”, o chamado “ choque de ordem” , fecha vários comércios populares e há um aumento do custo de vida. Logo os mais pobres são novamente expulsos para áreas ainda mais longes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

– Política de urbanização: Favela-bairro

Criado em 1993 pelo então prefeito César Maia, visa melhorias urbanísticas tais como  infraestrutura e acesso a serviços públicos. Em sua primeira fase (1994-2000), realizou  intervenções em 62 comunidades investindo 300 milhões em recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e da prefeitura. Agregando serviços sociais investiu outros 300 milhões em mais 89 favelas e 17 loteamentos.  Em 10 anos, foram realizadas 548 mil m² de redes de esgoto, 500 mil metros de rede de água potável, 1691m² de ruas e becos, 251 mil m² de obras de contenção das encostas, 8400 coletores de lixo, 23 mil pontos de luz e 503 mil m² de áreas de lazer e paisagismo.

As consequências do projeto foramque  as melhorias urbanísticas trouxeram uma valorização dos imóveis nas favelas e um aumento do custo de vida local.Logo, há uma substituição gradual da população residente por outra de maior poder aquisitivo.  Logo o programa não atingiu totalmente o objetivo devido carências de políticas sociais de inclusão . Deveriam sim, oferecer ao povo direitos de dignidade e oportunidades iguais, pois,a raiz do problema da favela não está na infra-estrutura, mas no sistema econômico que gera excedente coletivo.

06º Grupo

Tema: Reconversão Urbana – Florença e Gongonhas – A alegoria do Patrimônio

Blog: http://caminhodatoscana.blogspot.com/

 a) como o grupo desenvolveu o tema?

     O grupo divide a apresentação em tr6es etapas: geral(mundial), Florença e Congonhas. Para desenvolver esses temas iniciam-se esclarecendo o significado de Reconversão  Urbana,de Patrimônio Histórico e apresentando a Society of Antiquaries of London e a Unesco. Resaltam também que a Revolução Indústrial  é responsavel por reduzir a importância do monumento histórico por si só, passando a ser mais valorizada questões de sensibilidade e estética.

     O grupo Society of Antiquaries of London que foi fundado em 1585 com o objetivo de “fazer progredir e ilustrar a história e as antiquidades da Inglaterra”. ;Falam também que os Humanistas do século XV e XVI colocavam os livros e escrituras como incontestáveis no relato da história. Já os antiquarios acreditavam que as peças (estátuas, testemunhos involuntarios, pinturas….) revelavam muito mais do que os livros.

     A UNESCO é responsável por promover a identificação, a proteção e a preservação do Patrimônio Cultural da Humanidade de todo o mundo, que seja considerado especialmente valioso para a humanidade. O título de Patrimônio Cultural da Humanidade é concedido a monumentos, edifícios, trechos urbanos e ambientes naturais, que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico e antropológico. 

     O conceito de Patrimônio Histórico em Florenca é relativamente novo,pois, sofreu as consequências de fazer parte de um país que vivenciou a II Guerra Mundial e por já ter passado  por diversos momentos históricos e mudanças sócio-culturais. Citam alguns exemplos como: Museu Nacional de São Marcos e a Ponte Vecchio.

     Já Congonhas recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade graças ao“Santuário do Bom Jesus de Matosinhos”  e guarda um dos maiores acervos artísticos do Brasil. As obras executadas pelo Aleijadinho, compõem o caráter sacro do Santuário.

     Concluem falando do filme “Roma, Cidade Aberta” que retrata a pobreza vivida pelas cidades que participaram da II Grande Guerra.

b) Como foram feitas as correlacões entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

     O grupo desenvolve o tema tendo Congonhas e Florença como base, mas cita vários exemplos de outras cidades mundiais para justificar as suas análises e aprofunda-las. Fazendo valer para todas as cidades e não apenas para as análisadas.
c) Escolha duas situacões, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justfique, com um texto de dois paragrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

     Me interessei pelas Igrejas de Florença por possuirem uma riqueza de detalhes impressionante. Além de que, apresentam um valor privilegiado por abrigar vitrais, esculturas, pinturas e diversos ornamentos.

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     As fotos escolhidas representam dois bens tombados, O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas (1985)  e  As ruínas jesuítico-guaranis de São Miguel das Missões (1983) , pela UNESCO no Brasil.

     O nosso país possui vários Patrimônios Culturais como por exemplo:

          • A cidade histórica de Ouro Preto (1980)

          • O centro histórico de Olinda (1982)

          • O centro histórico de Salvador (1985)

          • Brasília (Plano Piloto) (1987)

          • O Parque Nacional da Serra da Capivara (1991)

          • O centro histórico de São Luís (1997)

          • O centro histórico de Diamantina (1999)

          • O centro histórico da Cidade de Goiás (2001)

07º Grupo

Temas Abordados: Habitação Social – Segregação – Amsterdan – Frankfurt – Berlin – Rio – Cidade de Deus

Blog: http://segregacaosocioespacial.blogspot.com/

a) como o grupo desenvolveu o tema?

     O tema segregação sócio-espacial e habitação popular na Europa foi abordado a partir de uma análise inicial sobre o nosso sistema econômico, o capitalismo. A Revolução Industrial, a lei de oferta e procura e a mais valia são fatores que influênciaram na abordagem sobre a segregação sócio-espacial.

     Em seguida o grupo fez uma introdução a respeito da cidade e seus conflitos. A ocupação do solo urbano é determinada pelos arranjos resultantes do encontro desses agentes: capital imobiliário, trabalhadores, poder público. E é a partir desse tripé que o grupo desenvolve o tema. A segregação é aborda de forma genérica, falado sobre suas causas e consequências: desemprego, baixa escolaridade, violência e criminalidade, imigração.

     Experiências Habitacionais em Frankfurt foi o próximo tópico a ser apresentado. Nele o grupo mostro o cenário histórico, o período entre guerras, que foram testadas as teorias dos programas habitacionais, em Berlim e especialmente em Frankfurt, usando os ideais modernistas também como controle urbano. Ernest May (1886-1970) foi o arquiteto responsavel pela construção de assentamentos para operários iniciou-se, ali, em escala até então desconhecida. Diferentemente de outros arquitetos de sua época, May estava mais preocupado com a criação do espaço urbano autônomo. Os projetos são resultado dos seus ideais como o projeto urbano Bruchfeldstrasse. O tipo básico de apartamento proposto era composto por sala de estar e jantar, uma pequena cozinha (maior inovação), banheiro e com variação do número de dormitórios de três a seis.

     Em Berlim o assunto é abordado a partir da explicação da primeira guerra até a queda do muro de Berlim. As habitações são inúmeras e o grupo falou de algumas: Stuttgart, Weissenhofsiedlung, Deutsche Bauausstellung, Kiefhoek, Siedlung Eichkamp. Além dos CIAM a arquitetura da habitação social em Berlim foi influenciada pela situação econômica da Alemanha.

     Em Amsterda, o grupo falou do contexto físico e geográfico da cidade e do plano urbanístico Plan Zuid, que foi o primeiro plano para Amsterdã Sul. Nesse plano havia inúmeras habitações populares.

     Retomando a questão da segregação, o grupo aborda esse tópico direcionado aos casos de belo horizonte e do Brasil. Em seguida o programa federal Minha Casa Minha Vida é questionado, mostrando a realidade e os problemas vividos pelas pessoas que o adquiriram. For fim, o filme Cidade de Deus é citado para fechar a apresentação.

b) Como foram feitas as correlacões entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

 Na apresentação,     o grupo apresenta a situação belorizontina, através de um mapa de segregação sócio-espacial e explicando sua história para contextualizar o cenário atual de nossa cidade. Além disso, o programa Minha Casa Minha Vida foi abordado de forma crítica e comparativa em relação ao contexto mundial, contando os pontos positivos e negativos de ambos.

c) Escolha duas situacões, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justfique, com um texto de dois paragrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

 

     Ernst May foi um  arquiteto visionario que fez construções de assentamentos para operários iniciou-se, ali, em escala até então desconhecida em Frankfurt. May estava mais preocupado com a criação do espaço urbano autônomo. Sua primeira obra para Frankfurt juntamente com C. H. Ruddloff,consistia em um grande pátio com casas em ziguezague, circulando a paisagem elaborada de um jardim comunitário, o projeto urbano Bruchfeldstrasse.

     Diante dos grandes exemplos de projeto para habitação popular com qualidade, me interressei em apronfundar em seus ideais e pensamentos relacionados a celula mínima de habitação . Ernst May pensava na arquitetura como um todo, no seu trabalho tinha exemplos como a liberação do interior do quarteirão passando à espaço público coletivo, na eficiência e economia tanto do projeto quanto da construção, redução da área habitada com apartamentos de 40m² a 65 m², o programa de May baseava-se no acesso de todas as unidades ao sol e a ventilação e na facilitação das atividades domésticas. Muitas dos seus projetos são exemplos e parametros para nós até hoje.

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     O nosso sistema econômico é a causa de vários entraves e conflitos sociais. O capitalismo que visa o acumulo de riquezas, muitas vezes a todo custo, cria uma sociedade fadada a segregação. A segregação sócio espacial no contexto brasileiro e até mundial é intensa e se apresenta de varias formas. Baseado no tripé da ocupação do espaço (capital, politico e social) a segregação está sendo perpetuada pela força que o econômico tem, assim ele tem vencido.

     O estudo teórico sobre a segregação sócio-espacial é muito atual e presente em nossas cidades brasileira, por esse motivo eu me interessei por esse tema. As barreiras invisíveis são postas pela segregação e casa grupo não ultrapassa suas fronteiras espacial e sociais. Assim o ciclo de desemprego, baixa escolaridade, criminalidade e desinteresse dos órgãos públicos perpetuam o esse ciclo. Enfim, segregação, portanto, não é simplesmente e somente um fator de divisão de classes no espaço urbano, mas também um instrumento de controle desse espaço.

08º Grupo

Tema: GOVERNANÇA METROPOLITANA – SANEAMENTO – RIBEIRAO DAS NEVES – ABC PAULISTA – RIO FRASER E VANCOUVER

Blog: http://londresebelohorizonte.blogspot.com/

a)    Como o grupo desenvolveu o tema?

O tema foi desenvolvido estudando 4 localidades: Ribeirão das Neves, ABC Paulista, Rio Fraser e Vancouver.  A linha de pensamento que foi usado pelo grupo se inicia com uma análise da situação de Ribeirão das Naves, seu contexto histórico e de Infraestrutura e como o governo tem atuado para melhorar as questões da cidade. Com isso desenvolvem o tema no ABC Paulista, que possui a peculiaridade de ser um pólo econômico forte e da existência de um sistema de governança regional, que ao suprir uma escala menor do que os governos usuais, tem mostrado resultados positivos. Similar a essa governança há também a de Vancouver, que possui um órgão em seu governo onde uma das funções é cuidar da infraestrutura.  Usada como modelo pelo grupo pelo elevado nível de qualidade na relação população e meio ambiente.

b)    Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

 As relações no contexto nacional e internacional forma feitas comparando a atuação das governanças e suas ações, e como cada região se configuram e se relaciona com sua bacia Hidrográfica. O que em Ribeirão das neves ainda é precário possui em Vancouver um exemplo a ser seguido, como a relação população, ambiente natural e urbano e governos podem atuar conjuntamente para que tal relações se configurem de forma harmônica.

c) Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justfique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

a)      Obras do PAC para Ribeirão das Neves

Uma das críticas feitas pelo grupo é ação do PAC e de outros exemplos de ‘‘tampar’’ ao invés de limpar o ribeirão. Bastante pertinente a colocação mostra o caráter imediatista e prático de ações governamentais. A equação do lucro e ações urbanas geram problemas de escoamento no futuro. Assim como em Vancouver, onde a relação com o meio ambiente e os problemas de saneamento são liquidadas através também da interação direta e responsável homem/cidade, garantindo assim a harmonia das relações urbanas.

A imagem a cima mostra o projeto que será executado em Neves, tampando o ribeirão, ao invés de relacionar todos os organismos e garantir a vida harmônica do urbano.

 

Relação em Vancouver do ambiente natural com a cidade, compartilhando espaços e formando um único organismo.

 

Governança regional do Grande ABC

Um dos assuntos tratados foi a atuação governaça regional do grande ABC que visa atuar na escala dessa região para solucionar algumas questões. Tomando tal fato como exemplo podemos destrinchar e analisar a relação do tripé e como cada segmento do mesmo atua, como cada um deles possui fundamental responsabilidade e como deve atuar população conjuntamente com governos para garantir uma boa vida urbana. Não só no que se refere nessa temática, mais em todas propostas em sala, devemos analisar e repensar valores culturais e históricos para que o urbanismo possa fluir sem pretensões individualistas e do sistema econômico vigente.

e) Esquema do grupo para exemplificar as relações na cidade, e como atualmente ela se torna uma mercadoria.

09º Grupo

Tema: Saneamento Basico + favelas e Novos arranjos Territóriais + Vila Viva (BH) e Lagos(Nigéria) 

Blog: http://manourbano01.blogspot.com/

a)    Como o grupo desenvolveu o tema?

O grupo analisou em seu trabalho as cidades de Belo Horizonte e Lagos (Nigéria), aprofundando no tema saneamento básico e favelas, para discutir isso foi apresentado o programa Vila Viva, a urbanização de vilas e favelas em BH e em Lagos foi compreendido a configuração da cidade e a sua relação politica, econômica e social.

Para iniciar essa pesquisa, foi necessário buscar o significado de algumas siglas e palavras, como cidade e metrópole. Foi pesquisado também como surgiu as favelas em Belo Horizonte ( falta de planejamento do projeto da cidade para o alto crescimento populacional). Para mostrarem o programa Vila Viva, foi demonstrado o projeto com os olhos dos que realizam o projeto e com a opniao da população da comunidade afetada. Com relação ao caso de Lagos, pesquisaram a situação do crescimento populacional rápido e a falta de infraestrutura para a população que tem que se adaptar a falta da mesma.

 

b)    Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

O grupo relaciona a situação das favelas de Belo Horizonte e de Lagos, e nota-se a diferença entre os dois e é fácil perceber que a situação em Lagos é muito mais precária do que em Belo Horizonte, no entanto em Lagos quando a população esta em determinada periferia e chega a infraestrutura lá, a população que lá vive é mandado para a periferia da periferia e isso acaba virando um ciclo. Em Belo Horizonte esta começando a acontecer algo parecido porém em escala muito menor, com a entrada do Vila viva, a população acaba não tendo condições financeiras de morar na mesma região e acabam tendo que sair de lá para morar em uma região longe ou em outra periferia.

c) Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justfique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

O Vila Viva pode ser visto de varias maneiras, uma com o olhar inocente de que estão dando melhores condições de vida para a população da região, no entanto não é bem isso que acontece. Muitos moradores simplesmente tiveram suas casas marcadas e demolidas, entregue ao nada, as únicas coisas que as pessoas que ali moraram podiam ver era o entulho jogado onde era a moradia deles, e em troca disso esses moradores recebiam uma indenização baixa, só tendo a opção de morar nos prédios ou então morar na região metropolitana ou em outra favela.

Com o Vila viva, houve a valorização da região, aumentando o custo dos lotes, fazendo com que quem teve sua casa demolida nessa região, talvez não consiga comprar uma casa na mesma vila ou favela. Na minha opinião, (Bruna Fuentes) o Vila viva é um esconde favela e ao mesmo tempo um passo para a alta valorização do espaço, até chegar no ponto em que onde era favela virar bairros de alto luxo. Um exemplo de onde isso pode ocorrer é no Aglomerado da Serra que possui uma vista maravilhosa, é bem localizado e já recebeu o Vila Viva.

Lagos na Nigéria não é um município (é chamado de cidade por não haver uma palavra adequada para esse local) e por isso não possui nenhuma administração municipal que abranja toda a cidade. Logos é constituída de ilhas e uma parte continental. Por causa do crescimento rápido (atualmente com mais de 15 milhões de pessoas) a cidade acaba não dando infraestrutura para a população sendo que 60% dessa população vive em condições extremas de miséria. E pelo fato da cidade não existir uma tipologia para a ocupações essa são então introduzidas ou desenvolvidas em qualquer parte da cidade, podendo ter mudanças de acordo com o fluxo de comercio ou a necessidade de camuflagem. Sendo assim a população é obrigada a improvisar métodos para suprir as necessidades de  infraestrutura da cidade.

Aproximadamente 6o% da população vive do comercio de cerca de 10 mil toneladas de lixo geradas por dia. Mesmo tendo uma economia ativa, sendo grande exportadora de petróleo, possuir bolsa de valores onde diversas instituições financeiras aplicam e ter uma arrecadação de 65% dos valores agregados da Nigéria, a cidade não possui politicas publicas sociais, e a sua população continua em grande parte na miséria.

10º Grupo

Grupo 10: Vetor norte, Vetor Sul

A)   Como o grupo desenvolveu o tema? Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

O tema abordado foi o vetor norte e o sul de Belo Horizonte, que são trabalhados separadamente no trabalho. Sobre o vetor sul, é uma região com grande potencial de crescimento populacional e econômico, o Vetor Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte, cresce com com grande velocidade e sem muito planejamento. Pelo menos 80 mil pessoas mudaram-se para loteamentos e casas da Região Centro-Sul de BH, Nova Lima, Brumadinho, Rio Acima, Moeda, entre outras cidades, nos últimos 10 anos. Se a tendência de crescimento se mantiver e os novos empreendimentos previstos para a área vingarem, a população emergente chegará a 180 mil pessoas.  No Vetor Sul não há registro de grande ocorrência de loteamentos clandestinos, como ocorreu na ocupação de Ribeirão das Neves, localizada no Vetor Norte. Os pesquisadores do Instituto Horizontes explicam que isso se deve à vigilância das mineradoras, proprietárias de boa parte das áreas, e à ação de ambientalistas, que se anteciparam aos planejadores urbanos e conseguiram criar 17 reservas e áreas de preservação ambiental. Mas, além do estrangulamento do sistema viário, a região tem problemas graves, como a falta de sistema integrado de saneamento básico, guerra fiscal entre municípios e falta de moradia para classe baixa e média.

Já o vetor norte, na década de 50, com a criação do Complexo da Pampulha ocorreu simultaneamente o desenvolvimento e ocupação do Vetor Norte, empreendimento que visava resgatar o caráter simbólico de Belo Horizonte ressaltando investimentos ambientais e culturais para uma cidade moderna e progressista. Podemos segmentar o eixo norte em quatro trechos distintos, em função das características de sua ocupação e dos processos que presidem sua organização: o primeiro segmento, constituído pelos trechos das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, entre o centro metropolitano e o Anel Rodoviário; o segundo segmento será o compreendido pela região da Pampulha, do bairro São Francisco, junto do Anel Rodoviário, até o bairro Itapoã, ao norte da barragem; o terceiro segmento seria o constituído pelas regiões polarizadas pelo centro metropolitano de Venda Nova e o quarto seria o da região Cárstica, polarizada pelo Aeroporto Internacional Tancredo Neves.

b)   Como foram feitas as correlacões entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

Começando por Belo Horizonte, que era uma nova cidade, inteiramente planejada e construída para ser a capital do estado. No local onde a cidade foi edificada, existia um pequeno arraial, o Curral del Rei, inserido na rede urbana local, formada por lugarejos próximos, como Congonhas do Sabará (hoje Nova Lima), Santa Luzia, Raposos, Contagem entre outros. A região do Curral Del Rei foi escolhida pela sua excelente localização geográfica, era um dos poucos arraiais compostos por trilhas colônias abertas para o comércio de produtos agrícola e transporte de gado para abastecimento das zonas mineradoras.

A nova capital foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897, mesmo estando ainda em obras, e com seu plano apenas parcialmente implantado. Depois da construção da cidade os moradores foram se apropriando do espaço, e criando novas áreas, não planejadas. Por isso podemos dizer que a cidade de Belo Horizonte foi planejada, mas existem áreas (como a norte, por exemplo) que surgiram de forma espontânea, sendo resultado da multiplicidade de tempos e processos sócio-espaciais aqui manifestados. Essa nova territorialidade marca a socialidade do cotidiano. No mundo, foi falado sobre Amsterdã.

c)   Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

– Rotterdam

Em torno 1150, grandes inundações na área terminada conduziam à construção der dikes protetores e represas, ao longo dos bancos do norte. Uma represa no Rotte ou no “Rotterdam” foi construída em 1260. Em sete de junho 1340, Willem IV da Holanda concede o direto das cidades a Rotterdam, que tinha então aproximadamente 2000 habitantes. Por volta de 1350 um canal do transporte, Rotterdamse Schie foi terminado, que forneceram o acesso de Rotterdam às cidades maiores no norte, permitindo que se transforme um centro local de transbordo entre a Holanda, Inglaterra e Alemanha, e que lentamente se urbanizava.

E ao comparamos uma cidade com a outra se percebe que há uma diferença em requalificar a infra-estrutura. A cidade de Belo Horizonte está passando por um processo de modernização onde percebemos que a cidade está indo ao contrario de uma tendência que deu certo. O que esperamos é que cidades como Rotterdam possa servir de modelo para nossa cidade buscando elaborar novos projetos que revolucionem a rotina urbana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

– Provos: A história de um grupo de jovens que inventou o espírito de sua época.

Pois bem, vamos a revolução. Considerados anarquistas, e dos bons, os Provos não chegaram a caracterizar, do ponto de vista histórico, um movimento organizado, menos ainda uma ideologia ( isso explica porque não tínhamos lido sobre eles antes nos livros do colégio). A intenção desses jovens rebeldes dos anos 60 era debochar das tradições monárquicas holandesas e da burguesia consumista, e o fizeram, de maneira engraçada e inteligente! Foi em 62, com Robert Jasper Grootveld, que a saga começa a tomar um for­mato mais ou menos defi­nido. Grootveld, um fumante compulsivo, decide come­çar uma cam­pa­nha anti­fumo por Amsterdam, por onde anda total­mente fan­ta­si­ado de fei­ti­ceiro afri­cano, pin­tando a pala­vra “cân­cer” sobre todos os car­ta­zes publi­ci­tá­rios de cigar­ros das ruas. Foi preso algu­mas vezes, che­gando, gra­tui­ta­mente, às mes­mas pági­nas de jor­nais que as cor­po­ra­ções de tabaco pagam milhões para anun­ciar. Uma vez solto, usou um case­bre velho numa região boê­mia para rea­li­zar ritu­ais anti­fumo que atraíam cada vez mais pes­soas; mais tarde, trans­fe­ri­ria os even­tos para a praça Spui que, além de exi­bir uma está­tua pre­sen­te­ada pela Hunter Tobacco Company para a cidade, ficava estra­te­gi­ca­mente pró­xima à mai­o­ria das reda­ções dos jornais.

Logo a cidade se tornou um caos, as reclamações e denuncias aumentaram assustadoramente e para combater as criticas da classe media assustada e da imprensa conservadora, Grootveld explica muito sabiamente:“Para dar caça a alguns con­su­mi­do­res de erva, uns agen­tes, notó­rios con­su­mi­do­res de nico­tina, efe­tuam incursões-surpresa, que depois são pro­pa­gan­de­a­das na imprensa, medi­ante arti­gos escri­tos por jor­na­lis­tas amiúde alco­o­li­za­dos e lidos por um público que, por sua vez, é escravo da tele­vi­são ou da nico­tina. Quem tem direito de dizer ao outro que não deve con­su­mir uma deter­mi­nada substância?”